Há poucos dias tivemos o lançamento da segunda temporada de Halo Infinite, denominada “Lobos Solitários.” A chegada de novos conteúdos após seis meses de espera é um alívio para a comunidade, que esperou seis meses por tal momento, ainda que muitas funcionalidades importantes, como o modo “Forja” e a campanha cooperativa tenham sido adiados (tendo esta última ainda a previsão de lançamento nesta temporada).
Após a divulgação do roadmap para a segunda temporada do jogo, a 343 Industries reuniu novas críticas quanto ao parco conteúdo tendo em vista a duração de seis meses também para sua segunda temporada.
Mas finalmente chegou, e tenho algumas considerações que gostaria de compartilhar convosco. A primeira delas é o evento narrativo, a forma como um jogo como serviço normalmente funciona, com histórias episódicas ao longo das temporadas e temáticas próprias, e já devo adiantar que curti muito mais do que achei que iria gostar esta premissa.
O tema da segunda temporada se dá ao fato de que fora descoberta mais uma instalação Brute nas redondezas, e um dos Spartans foi infectado por um vírus. Ao retornar para a base, descobrimos que a inteligência artificial é a primeira de origem Brute conhecida, mas, por ser obra de uma engenharia reversa, altamente arriscada de lidar.
Para tentar enganar a IA, a academia de treinamento dos Spartans devem reunir–se e efetuar simulações na forma de um “Battle Royale”, tentando sobrecarregar os dados internos e atraindo a IA para o local, onde especialistas poderão isolar tal programação.
É uma temática interessante, e o mapa e modo que a representa também. O jogo continua fluido, ainda que a ausência de servidores dedicados atrapalhe bastante quando encontramos jogadores mais experientes, pois cada segundo importa para ganhar uma batalha. O modo “Rei do Pedaço” voltou, mas infelizmente é exclusivo aos mapas de “Grande Batalha em Equipe”, o que resultou em um sentimento de frustração, visto que gosto muito mais da tática em locais fechados e os veículos desbalanceiam muito a dinâmica da partida.
Outros modos singelos foram adicionados, além de um novo passe de batalha e atualizações no sistema de progressão. Fico triste com o pouquíssimo conteúdo para um início de temporada, e temo que este sentimento perdurará por 2022. Em questão de números, certamente o jogo revitalizou–se, mas poderia estar muito melhor. A segunda temporada (na verdade, o jogo todo) traz a sensação de que você está provando o melhor doce da sua vida, um bolo, digamos assim, você consegue imaginar e ver o tamanho e a beleza dele, e seu sabor é o melhor até agora, mas você só pode receber uma colher a cada seis meses de jejum.
Retornarei mais uma vez quando a segunda parte do evento ocorrer, e direi se houver alguma novidade positiva, até mais, Spartans!