Lançado como uma espécie de “brinde” de Resident Evil 3 Remake, RESISTANCE fez parte de toda a polêmica envolvendo o game. Além das incontáveis críticas a direção escolhida pela Capcom, trazendo um jogo mais curto e com inúmeras diferenças em relação ao game original, fato que vale lembrar, está longe de ser errado quando se trata de um remake, e não de um remaster, dois tipos diferentes de revitalizações que ainda confundem muitos jogadores de várias franquias, além do estilo mais “scriptado” de Nemesis, que diference de Mr. X no game anterior, possui sessões de perseguição menores e mais lineares.
RESISTANCE, que prometia ser “uma espécie de Dead by Daylight” de Resident Evil, colocando um grupo de sobreviventes a enfrentar icônicos mentores da Umbrella Corporation como Ozwell Spencer, Alex Wesker e Annette Birkin, cada um com suas icônicas criações e B.O.W.s favoritas, acabou afundando no meio das queixas, principalmente dos veteranos na franquia que queria um novo modo Mercenários no lugar.
Hoje, com praticamente um ano de vida e nenhum conteúdo novo lançado, além do atual já fracasso de RE:Verse, a última tentativa da Capcom de criar algo multiplayer e online, game também gratuito e também novamente criticado pelo mesmo núcleo da comunidade, pode-se considerar RESISTANCE como um game esquecido pela empresa, por motivos óbvios, vale reforçar. Apesar de contar com uma quantia considerável de jogadores ativos e ser um game potencial, do ponto de vista econômico não vale a pena apostar mais em algo que o público alvo geral não se apegou.
Nos assets do game, segundo data minners, é possível encontrar arquivos de Carlos Oliveira, Leonn S. Kennedy e Claire Redfield, o que mostra que novos personagens seriam lançados, provavelmente inimigos também. Seria curioso ver Lucas Baker e suas armadilhas, por exemplo. Infelizmente, as chances de isso acontecer, com um sucessor já fracassando à frente, são praticamente zero…
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