Destiny 2: A Queda da Luz é a nova expansão do popular jogo de tiro em primeira pessoa da Bungie, que traz novos desafios, cenários, armas e poderes para os Guardiões. Nesta review, vou avaliar os principais aspectos do jogo, como ambientação, história, jogabilidade, gráficos e trilha sonora.
Ambientação
A Queda da Luz nos leva para Netuno, um planeta gelado e misterioso, onde se esconde Neomuna, uma cidade secreta de tecnologia avançada, habitada por humanos dissidentes que se isolaram do resto do sistema solar após o Colapso. Neomuna é um contraste interessante entre o futurista e o retrô, com prédios de neon, carros voadores, robôs e hologramas, mas também com elementos que remetem aos anos 80, como arcades, fitas cassete e jaquetas de couro. A cidade é um cenário vibrante e diversificado, que oferece muitas possibilidades de exploração e combate.
História
A história de A Queda da Luz gira em torno da chegada da Testemunha e seu novo discípulo, dois personagens misteriosos que possuem o poder de manipular a Treva e os fios da trama da consciência, uma força que conecta todos os seres vivos. Eles são seguidos pela Legião da Sombra, um exército de Cabais leais a Calus, o ex-imperador que busca o fim de todas as coisas. Os Guardiões devem se aliar aos Andantes Nebulares, um grupo de rebeldes que defendem Neomuna, e aprender a usar o filamento, uma nova subclasse baseada na Treva, para enfrentar as ameaças que surgem em Netuno. A história é envolvente e cheia de reviravoltas, que revelam segredos sobre o passado e o futuro da humanidade, da Luz e da Treva.
Jogabilidade
A jogabilidade de A Queda da Luz segue o padrão de Destiny 2, com uma mistura de tiro, RPG e cooperação. O jogo oferece uma variedade de atividades, como missões da campanha, contratos, assaltos, incursões, masmorras, eventos públicos, partidas PvP e PvE, entre outras. O destaque fica por conta da nova subclasse filamento, que permite aos jogadores controlar os fios da trama da consciência e criar efeitos diversos no campo de batalha, como curar aliados, enfraquecer inimigos, criar escudos, armadilhas, explosões e muito mais. A subclasse filamento é criativa e divertida de usar, e adiciona uma nova camada de estratégia e personalização ao jogo.
Gráficos
Os gráficos de A Queda da Luz são impressionantes, com um nível de detalhe e realismo que fazem jus à nova geração de consoles. A iluminação, as sombras, as texturas, os efeitos visuais, tudo é feito com capricho e qualidade. A cidade de Neomuna é especialmente bela, com um design que mistura o futurista e o retrô, e que cria um contraste entre o brilho do neon e a escuridão do espaço. Os cenários são ricos em elementos e cores, e convidam o jogador a explorar cada canto. Os personagens e os inimigos também são bem modelados e animados, e as expressões faciais são convincentes.
Trilha Sonora
A trilha sonora de A Queda da Luz é composta por Michael Salvatori, Skye Lewin e Rotem Moav, que já trabalharam em outras expansões de Destiny 2. A música é uma mistura de orquestra, eletrônica e rock, que combina com o clima de aventura, ação e mistério do jogo. A trilha sonora é variada e dinâmica, e se adapta às situações e aos ambientes do jogo, criando uma atmosfera imersiva e emocionante. As músicas são bem executadas e produzidas, e algumas delas se destacam pela originalidade e pela qualidade, como a que toca na incursão Raiz dos Pesadelos, que tem uma pegada mais sombria e sinistra.
Este review foi produzido com uma chave do jogo, em sua versão para Xbox Series X|S, gentilmente cedida pela Bungie.
Destiny 2 encontra-se disponível para PC, Xbox One, Xbox Series X|S, PlayStation 4 e PlayStation 5.
Leia mais sobre: Destiny.
Crítica/Review
Destiny 2: A Queda da Luz
Destiny 2: A Queda da Luz é uma expansão que vale a pena jogar, tanto para os fãs da franquia quanto para os novatos. O jogo traz uma história envolvente, uma ambientação vibrante, uma jogabilidade divertida, gráficos impressionantes e uma trilha sonora de qualidade. A Queda da Luz é uma das melhores expansões de Destiny 2, e promete muitas horas de diversão e desafio para os Guardiões.
PRÓS
- A expansão traz uma nova subclasse de Filamentos, que permite aos jogadores controlar os fios da trama da consciência e criar efeitos diversos no campo de batalha, como curar aliados, enfraquecer inimigos, criar escudos, armadilhas, explosões e muito mais. A subclasse de Filamentos é criativa e divertida de usar, e adiciona uma nova camada de estratégia e personalização ao jogo.
- A expansão também traz um novo destino, Netuno, um planeta gelado e misterioso, onde se esconde Neomuna, uma cidade secreta de tecnologia avançada, habitada por humanos dissidentes que se isolaram do resto do sistema solar após o Colapso. Neomuna é um cenário vibrante e diversificado, que oferece muitas possibilidades de exploração e combate. A cidade é um contraste interessante entre o futurista e o retrô, com prédios de neon, carros voadores, robôs e hologramas, mas também com elementos que remetem aos anos 80, como arcades, fitas cassete e jaquetas de couro.
- A expansão também apresenta uma nova antagonista, a Testemunha, uma entidade que possui o poder de manipular a Treva e os fios da trama da consciência, uma força que conecta todos os seres vivos. A Testemunha é uma personagem misteriosa e ameaçadora, que revela segredos sobre o passado e o futuro da humanidade, da Luz e da Treva. A Testemunha é a mãe das trevas e é temida tanto pelo Viajante, como por outras entidades poderosíssimas como pela própria Bruxa Rainha
CONTRAS
- A expansão tem uma história curta, que pode ser concluída em poucas horas, e que não empolga muito os jogadores. A história é considerada fraca, monótona e superficial por muitos fãs, que esperavam algo mais grandioso e épico para uma expansão que faz parte de uma trilogia que irá fechar Destiny 2. A história também é criticada por ser um “filler”, ou seja, uma encheção de linguiça, que alonga as coisas mais do que o necessário para obrigar o jogador a se contentar com um conteúdo capado, na esperança de que as coisas melhorem com as novas raids e temporadas a seguir.
- A expansão também tem uma quantidade de conteúdo lançada até agora que é mínima, se comparada com outras expansões anteriores. A expansão não traz muitas novidades em termos de atividades, armas, armaduras, modos de jogo, inimigos, etc. A expansão também é acusada de reciclar conteúdo já existente, como mapas, missões, eventos, etc.
- A expansão também pode ser frustrante para os jogadores que não estão familiarizados com a história e o lore de Destiny 2, pois a expansão não explica bem o que está acontecendo e quem são os personagens envolvidos. A expansão também pode ser confusa para os jogadores que não acompanham as temporadas que são liberadas no decorrer do ano, pois elas são essenciais para dar continuidade ao conteúdo iniciado com o lançamento da expansão. A expansão também pode ser desbalanceada em termos de dificuldade, exigindo que os jogadores tenham um nível de poder alto para enfrentar os desafios propostos.