Sinopse: Ano de 2029. O mundo se tornou um local altamente informatizado, a ponto dos seres humanos poderem acessar extensas redes de informações com seu ciber-cérebros. A agente cibernética Major Motoko é a líder da unidade de serviço secreto Esquadrão Shell, que combate o crime. Motoko foi tão modificada que quase todo seu corpo já é robótico. De humano só teria sobrado um “fantasma de si mesma”. O governo informa o grupo de que o famoso hacker conhecido “Mestre das marionetes”, especialista em invadir e controlar o ciber-cérebro das pessoas, está no Japão. Agora, Motoko e sua equipe terão que caçar este criminoso, e vão acabar se envolvendo em uma trama de conspirações, que atinge interesses da alta cópula da política.
Cara, o mangá original que inspirou essa adaptação em filme anime é uma visão “fantasiosa” futurística de 1989, naquele tempo a informática e a digitalização dos trabalhos estavam na fase de gestação comparado ao que é hoje, muitos filmes, séries e anime dessa área usam Ghost in the Shell como referência… Agora, assistindo este filme nos tempos atuais, onde, claro que não da mesma maneira que a trama apresenta, mas metaforicamente, nos faz refletir bastante sobre como é a relação humano-máquina… A criação de uma alma cibernética no filme, como a protagonista Major Motoko, faz com que até uma alma digital reflita sobre sua própria existência, sendo uma máquina capaz de sentir emoções, ela mesma se questiona se ela já foi alguma humana no passado que morreu e transportaram a alma naquele cérebro e corpo robótico…
Nações em conflitos, brigas diplomáticas, quem é esse hacker chamado de “Mestre das marionetes”, será que se as almas cibernéticas tornarem inteligente suficientes a ponto de criar um livre-arbítrio neles mesmos, seria considerado isso um ser vivo? E mais, seria o fim da humanidade?! Será que subestimamos o poder da informação digital a ponto de não pararmos para pensar nas grotescas consequências em escala mundial que um vazamento de informações ou códigos podem gerar?!