Assassin’s Creed Mirage, a mais recente adição à renomada série Assassin’s Creed, promete uma experiência que mergulha nas raízes do que tornou a franquia tão icônica. Como um grande fã de longa data da série, estava ansioso por essa jornada que prometia um retorno aos primórdios. Ao ser lançado, carreguei o jogo com grandes expectativas, e agora compartilho minha visão sobre essa aventura no mundo de AC: Mirage que se passa cerca de 11 anos antes dos eventos de AC: Valhalla, explorando a jornada de Basim.
Ao iniciar o jogo no PlayStation 5, o que me chamou a atenção foi a qualidade gráfica. No entanto, a sensação de estar jogando em um console mais avançado era um tanto decepcionante. Apesar disso, a jogabilidade fluía suavemente, com apenas pequenos problemas visuais, como roupas tremulando ou animais colidindo com objetos. A imersão no mundo de Mirage é notável, com uma variedade de atividades fora das missões principais, desde coletar baus de equipamentos até desvendar enigmas e explorar locais históricos e misteriosos.
A locomoção em Bagdá é feita a cavalo ou camelo, sendo esta última uma experiência não tão agradável devido aos ruídos irritantes a cada passo. Felizmente, a navegação automática permite seguir estradas enquanto descanso as mãos. Além disso, Enkidu, a águia, oferece uma vantagem estratégica ao explorar áreas antes de entrar, embora possa ser abatida por atiradores habilidosos.
Ao desbravar o mundo, a construção de notoriedade por meio de ações ousadas é inevitável. Remover esse status exige a derrubada de cartazes de procura ou suborno de um Mundadi, reminiscente de Assassin’s Creed II. Os combates, embora mais acessíveis no modo fácil, mostram barras de saúde dos inimigos, facilitando o planejamento. A progressão de Basim ocorre por meio de pontos de habilidade, obtidos em missões, permitindo desbloquear novas habilidades e atualizar equipamentos.
Uma adição valiosa ao jogo é a visão que destaca a direção do olhar dos guardas, facilitando a evasão. Basim também possui ferramentas como bombas de fumaça e dardos, ampliando as opções táticas. O roubo, enquanto uma maneira eficaz de obter moedas, apresenta um minijogo de ritmo que, se falhar, alerta os guardas.
Mirage, apesar dos gráficos datados, proporcionou cerca de 30 horas de gameplay envolvente, incluindo a história principal e todas as missões secundárias encontradas. A expectativa para futuras atualizações, introduzindo novas armas, trajes ou missões, já me anima para revisitá-lo.
Em conclusão, Assassin’s Creed Mirage cumpre sua proposta de retorno às origens. Embora o visual possa não refletir totalmente a capacidade do PS5, a imersão em Bagdá e a jogabilidade sólida compensam. Com o equilíbrio entre elementos clássicos e inovações, Mirage mantém viva a essência da série Assassin’s Creed. Ubisoft entrega mais uma vez, proporcionando aos fãs uma experiência cativante no vasto universo da Irmandade dos Assassinos.
Em resumo, Assassin’s Creed Mirage não apenas retorna à forma da série, mas redefine suas fronteiras. Com uma narrativa envolvente, jogabilidade inovadora e um mundo rico em detalhes, Mirage se destaca como um dos melhores títulos da franquia. Para os fãs de longa data e novos jogadores, esta é uma jornada que vale a pena embarcar.
Jogo gentilmente oferecido pela Ubisoft
Crítica/Review
Assassin's Creed: Mirage
Em resumo, Assassin's Creed Mirage não apenas retorna à forma da série, mas redefine suas fronteiras. Com uma narrativa envolvente, jogabilidade inovadora e um mundo rico em detalhes, Mirage se destaca como um dos melhores títulos da franquia. Para os fãs de longa data e novos jogadores, esta é uma jornada que vale a pena embarcar.
PRÓS
- Mais próximo das origens
- Jogabilidade
- Narrativa divertida
- Excelente trilha sonora
- Foco na furtividade
- Progressão simplificada
CONTRAS
- Gráficos inferiores a jogos passados
- Missões um tanto quanto repetitivas
- Parkour muitas vezes pode ser frustrante
- Os bugs sempre recorrentes
Detalhes
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Jogo impressiona, diverte e consegue recuperar parte da sua essência