Um detalhe que não passou despercebido pelos fãs da franquia em Metroid Dread foi a falta de falas por parte da protagonista, Samus Aran. Mesmo com Adam, Samus praticamente apenas o escuta, e a diferença fica ainda maior quando comparamos o game com Metroid Fusion, cronologicamente seu antecessor.
Perguntado à respeito, Yoshio Sakamoto, diretor do game, afirmou que a equipe decidiu focar em “atuação e recursos visuais”, em suas palavras, do que em voz, com o objetivo de resgatar a essência que dá nome ao título: Pavor.
De acordo com o diretor, a Samus silenciosa de Dread tem como objetivo transmitir ao jogador, junto dos outros recursos, como movimentação, atmosfera, e mesmo a trilha sonora sombria, os sentimentos que a heroína estaria passando neste que é realmente um dos capítulos mais sombrios da franquia, senão o mais. Sakamoto diz que gostaria que os jogadores ficassem se perguntando em que Samus estaria pensando e o que ela estaria sentindo enquanto vive esta terrível aventura.
Descrição
“A história de Samus continua após os eventos do jogo Metroid Fusion, quando ela aterrissa no planeta ZDR para investigar transmissões misteriosas enviadas à federação galáctica. Esse planeta remoto foi tomado por perversas criaturas alienígenas e horripilantes ameaças mecânicas. Samus está mais ágil e hábil do que nunca, mas será que ela consegue superar a ameaça inumana que acomete as profundezas de ZDR?”.
Metroid Dread encontra-se disponível para Nintendo Switch.
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