Avatar: Frontiers of Pandora é um jogo de ação e aventura em mundo aberto baseado na franquia cinematográfica de James Cameron. O jogo se passa em uma região inédita de Pandora, o exuberante planeta habitado pelos Na’vi, uma raça alienígena que vive em harmonia com a natureza. O jogador assume o papel de um Na’vi que precisa defender seu lar da invasão dos humanos da RDA, uma corporação que explora os recursos naturais de Pandora. O jogo promete uma experiência imersiva e visualmente deslumbrante, mas será que ele cumpre o que promete? Confira a nossa análise.
Ambientação
O jogo acerta em cheio na ambientação de Pandora, recriando com fidelidade e criatividade o universo dos filmes. O jogador pode explorar diversos biomas, como florestas, montanhas, planícies e ilhas flutuantes, cada um com sua fauna e flora únicas e impressionantes. Também apresenta novas espécies de animais e plantas, que interagem com o jogador e o ambiente de forma orgânica e realista. Ainda conta com um ciclo de dia e noite e um sistema climático dinâmico, que alteram a paisagem e a jogabilidade de forma significativa.
A ambientação de Pandora é sem dúvida o ponto forte do jogo, pois consegue transmitir a sensação de estar em um mundo vivo, belo e perigoso ao mesmo tempo. O jogador se sente parte da natureza e da cultura dos Na’vi, podendo se conectar com os animais, as plantas e os espíritos através da trança neural, um recurso que permite ao jogador controlar criaturas, ativar mecanismos e acessar memórias ancestrais. O jogo também explora a mitologia e a história de Pandora, apresentando novos clãs, personagens e conflitos que enriquecem o lore da franquia.
Jogabilidade
O jogo segue a fórmula clássica dos jogos de mundo aberto, oferecendo ao jogador uma grande liberdade de exploração e escolha. O jogador pode seguir a história principal, que envolve missões variadas e desafiadoras, ou se aventurar pelas atividades secundárias, que incluem coletar recursos, caçar animais, liberar áreas dominadas pela RDA, participar de rituais e competições dos Na’vi, entre outras. O jogo também possui um sistema de progressão, que permite ao jogador melhorar suas habilidades, equipamentos e montarias, além de personalizar sua aparência e seu estilo de combate.
A jogabilidade de Avatar: Frontiers of Pandora é divertida e funcional, mas não traz muitas novidades ou inovações. O jogo se inspira em outros títulos do gênero, como Far Cry, Horizon Zero Dawn e Assassin’s Creed, mas não consegue superá-los ou se diferenciar deles. O jogo também peca em alguns aspectos, como a inteligência artificial dos inimigos, que é fraca e previsível, a repetição de algumas missões e atividades, que se tornam cansativas e monótonas, e a falta de um modo cooperativo ou multiplayer, que poderia aumentar a diversão e a rejogabilidade.
Gráficos
O jogo é um espetáculo visual, aproveitando ao máximo o potencial dos consoles da nova geração e dos PCs mais potentes. O jogo apresenta gráficos de alta qualidade, com texturas, iluminação, sombras e reflexos realistas e detalhados. O jogo também impressiona pela fluidez e pela estabilidade, rodando a 60 quadros por segundo e sem apresentar quedas de desempenho ou bugs graves. O jogo ainda conta com um modo foto, que permite ao jogador capturar imagens incríveis de Pandora e compartilhá-las com outros jogadores.
Os gráficos de Avatar: Frontiers of Pandora são um dos seus maiores atrativos, pois conseguem reproduzir a beleza e a imersão dos filmes em um jogo interativo. O jogo é um deleite para os olhos, especialmente na resolução 4K e com o recurso do ray tracing ativado, que aumenta o realismo e o efeito das luzes e das cores. O jogo é uma prova de que a tecnologia pode servir à arte, criando um visual deslumbrante e memorável.
Trilha Sonora
O jogo possui uma trilha sonora competente, que combina com a proposta e o clima do jogo. O jogo utiliza músicas e sons inspirados nos filmes, mas também cria suas próprias composições e efeitos, que se adaptam às situações e aos ambientes do jogo.
A trilha sonora de Avatar: Frontiers of Pandora é um elemento importante para a ambientação e a imersão do jogo, pois consegue transmitir as emoções e as sensações de estar em Pandora. O jogo acerta em usar músicas e sons que remetem aos filmes, mas também em criar suas próprias identidades sonoras, que se encaixam com a personalidade e a cultura dos novos clãs e personagens. O jogo também merece elogios pela qualidade da dublagem e das legendas, que facilitam a compreensão e a interação do jogador com o jogo.
Este review foi produzido com uma chave do jogo, em sua versão para PlayStation 5, gentilmente cedida pela Ubisoft.
Avatar: Frontiers of Pandora já está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.
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Crítica/Review
Avatar: Frontiers of Pandora
Avatar: Frontiers of Pandora é um jogo que cumpre o que promete, mas não vai além disso. O jogo é uma ótima opção para os fãs da franquia, que poderão se sentir dentro do universo de James Cameron e explorar uma nova região de Pandora. O jogo também é recomendado para os apreciadores de jogos de mundo aberto, que encontrarão um jogo divertido e bonito, mas sem muitas surpresas ou inovações. O jogo é um belo tributo aos filmes, mas não consegue se destacar como uma obra original e criativa.
PRÓS
- Ambientação fiel e exuberante do universo de Avatar, com diversos biomas, espécies e culturas para explorar
- Jogabilidade em primeira pessoa que proporciona uma imersão profunda no mundo de Pandora
- Gráficos de alta qualidade, com texturas, iluminação, sombras e reflexos realistas e detalhados
- Trilha sonora competente, que combina com a proposta e o clima do jogo
- Narrativa original e canônica, que se passa pouco antes dos acontecimentos dos filmes
CONTRAS
- Cinematografia displicente, que afeta a emoção e a conexão com a história
- Jogabilidade sem muitas novidades ou inovações, seguindo a fórmula dos jogos de mundo aberto da Ubisoft
- Inteligência artificial dos inimigos fraca e previsível
- Repetição de algumas missões e atividades, que se tornam cansativas e monótonas
- Falta de um modo cooperativo ou multiplayer, que poderia aumentar a diversão e a rejogabilidade