Este artigo não contém spoilers.
Estreou, neste final de semana, o 3º e último ato da primeira temporada de Arcane. Figurando como o show mais assistido da Netflix em novembro, a série animada é mais uma prova de que a Riot Games leva muito a sério tudo o que faz com o universo de League of Legends.
A primeira vez que joguei LoL foi em 2012. Naquela época, o universo do game ainda não possuía tanto desenvolvimento. Entretanto, já havia um grande potencial que fazia com que os fãs questionassem a Riot sobre quando teríamos uma série ou um anime de LoL.
E é fato que essa série demorou muito para sair. Mesmo com todo o anseio dos fãs, a Riot esperou o “momento certo” para produzir e lançar Arcane. E podemos dizer que os anos de espera foram recompensados.
Arcane é, basicamente, tudo o que o fã de LoL esperava. A qualidade da animação está ótima e a trama envolvente. A gama de possibilidades que o universo oferece para esse tipo de produção é quase que infinita, e a Riot sabe explorar muito bem esse elemento.
É fácil perceber essas características ao abrirmos qualquer rede social após o lançamento de novos episódios. As teorias sobre quais serão os próximos campeões a aparecerem no seriado, as rivalidades (você ficou do lado de Jinx ou Vi? Jayce ou Heimerdinger?), os shipps e tantas outras possibilidades de conspirações que Arcane oferece.
E não são apenas fãs e jogadores de LoL que Arcane vem cativando. A série não demanda um conhecimento específico prévio do game para entendimento. Com isso, foram muitas as novas pessoas que descobriram o universo de Runeterra com o seriado.
“Hmm, bem que a Riot poderia fazer um jogo de Arcane, né?”
E agora, ao final do Ato 3, o que fica é o anseio dos fãs por mais conteúdos do universo de Runeterra. Além da 2ª temporada, já confirmada pela Netflix, quais as próximas possibilidades? Invasão de Noxus em Ionia? A queda de Shurima? São muitas as opções.
Os jogadores de LoL podem ter diversos motivos para criticar a Riot (e o client??). Contudo, é inegável a importância que a empresa dá para o seu produto. Como dito antes, eu jogo LoL desde 2012, e desde esse ano é comum a gente escutar coisas como “o LoL tá morrendo”. Mas o que a gente tem visto é que o LoL está muito vivo, seja em número de jogadores ou em audiência do competitivo. E a chegada de Arcane e de um universo quase que cinematográfico para Runeterra só atesta que o game ainda possui muito para oferecer.